Nessa terça (12) estreou a nova versão de “O Astro”, na Rede Globo. A nova novela é baseada na original de Janete Clair, que foi ao ar entre 1977 e 78, e foi um grande sucesso.
Veja alguns momentos marcantes da primeira versão da novela.
A abertura
Amanda (Dina Sfat) e Herculano Quintanilha (Francisco Cuoco)
Depois de uma grande campanha de lançamento, que causou uma grande expectativa no público e na imprensa, “O Astro”, enfim estreou nessa terça (12).
Em um bloco único, sem intervalo, o primeiro capítulo prendeu a atenção, que mal se viu passar os 35 minutos de sua duração.
Com uma narrativa ágil, com mais ações do que diálogos, o capítulo deu o ponta-pé inicial da história, contextualizando bem com os fatos que a entrelaçam, mostrando vários acontecimentos importantes.
Pouco a pouco, os personagens foram apresentados, naturalmente.
Texto rico, direção segura e elenco bem escalado e bem a vontade. Valeu a pena esperar pela “novela das onze”.
Se você perdeu o capítulo, confira nos vídeos abaixo:
Nesta terça (12), é dia de estreia na Rede Globo. Entra no ar a ‘novela das onze’ “O Astro“.
Baseada na obra de Janete Clair, uma novela que fez grande sucesso nos anos 70, a nova versão causa grande expectativa na emissora e no público.
Às vésperas da estreia, o autor Alcides Nogueira, que assina o folhetim com Geraldo Carneiro, fala com exclusividade ao Zappiando.
“É um trabalho que vendo feito com muito carinho, com muita garra, com muita vontade de acertar”, disse ele.
A primeira versão foi responsável por um dos “quem matou?” mais famosos da Teledramaturgia Brasileira. Naquela época, o público queria saber ‘quem matou Salomão Hayalla?’. Perguntado sobre o feito para a nova versão e quem poderia ser o possível assassino, Alcides despista: “Isso é segredo de estado!”
Leia a seguir a entrevista na íntegra.
– Como surgiu o convite para inaugurar o projeto? De onde partiu a ideia de ser o remake de “O Astro”? Havia outra novela cogitada?
Não se trata de um remake, mas de uma nova versão, já que houve várias alterações, a começar pelo formato. Não é uma novela, mas uma série. O pai do projeto foi o Roberto Talma. Ele convidou Geraldo Carneiro e eu para sermos os autores de o novo “O Astro”, e Mauro Mendonça Filho para ser o diretor-geral. Não havia outra novela cogitada. Foi o Talma quem “vendeu” o projeto para a emissora.
– Qual é a responsabilidade de inaugurar o projeto?
Uma responsabilidade muito grande. Mas também um desafio estimulante. “O Astro”, além de celebrar os sessenta anos da teledramaturgia brasileira e de ser uma homenagem a Janete Clair, é também a ponta de lança de um novo formato e de um novo horário para se contar histórias.
– Sobre a obra, o que será diferente da trama original? Você inseriu e/ou cortou personagens?
Geraldo Carneiro e eu atualizamos as tramas de Janete. Como tenho dito sempre, os pilares da história serão mantidos, mas cortamos personagens, inserimos outros, mudamos alguns núcleos. Afinal, a versão original tinha 180 capítulos, e a nossa, 60.
– Na 1ª versão, o “quem matou?” foi um dos mais famosos da Televisão Brasileira. Você manterá o assassino original ou o público pode esperar surpresas e arriscar um novo bolão?
Ah, isso é segredo de estado. Janete foi a primeira autora a explorar com maestria esse expediente teledramatúrgico. Ele vem sendo bastante usado desde então, e sempre provoca emoções. Vamos tentar manter o mesmo clima. Façam seus bolões de apostas!
– Após “O Astro”, o público pode esperar por outras novelas no horário ou esta será a unica?
A proposta é que seja um novo horário para a teledramaturgia. Mais ou menos como eram as antigas novelas das dez. Só que, agora, com um formato diferente, mais próximo das séries e minisséries. Isso é ótimo, pois o folhetim televisivo é uma instituição aqui no Brasil.
– Você conta em sua equipe, com dois novos talentos como colaboradores. Como está sendo trabalhar com o Vitor de Oliveira e com o Tarcísio Lara Puiati. O que você tem a dizer sobre eles?
Geraldo e eu estamos encantados com Vitor e Tarcísio, dois jovens talentos, extrema-mente promissores. São inteligentes, criativos, éticos, companheiros… e gostam da tele-visão, dessa linguagem que é única.
– E por fim, a sua expectativa para este novo trabalho?
Toda a equipe torce para que dê certo, pois é um trabalho que vendo feito com muito carinho, com muita garra, com muita vontade de acertar.
Veja o vídeo com a prévia da novela, divulgado pela emissora.
Já podem ser vistas na programação da Rede Globo as chamadas apresentando os personagens de “O Astro”. Herculando Quintanilha (Rodrigo Lombardi) prevê o futuro de Clô (Regina Duarte), Lili (Alinne Moraes), Neco (Humberto Martins), Samir Hayalla (Marco Ricca) e Salomão Hayalla).
A menos de um mês da estreia, “O Astro” já começa a surgir na telinha da Globo. A nova novela é o pontapé inicial da emissora para um novo projeto, a estreia de um novo horário de teledramaturgia, com remakes de novelas de sucesso dos anos 70, mas em formato reduzido, de 60 capítulos.
“O Astro” foi uma novela de Janete Clair, produzida em 1977/78, e trazia Francisco Cuoco como o protagonista Herculano Quintanilha. Papel que cabe agora a Rodrigo Lombardi. Cuoco também está no novo elenco, mas, como o mentor de Herculano.
Em 1978, a novela foi responsável pelo por um dos “quem matou?” mais famoso em telenovelas, com o “quem matou Salomão Hayala?”, personagem de Dionísio Azevedo, que agora será vivido por Daniel Filho.
A adaptação ficou por incumbência dos autores Alcides Nogueira e Geraldo Carneiro, com a colaboração de Tarcísio Lara Puiati e de Vitor de Oliveira (meu querido amigo do Blog Eu Prefiro Melão, em sua estreia como roteirista da Rede Globo).
A imprensa já vem noticiando as gravações e os teasers já estão no ar. Os primeiros com algumas frases do tipo: “Astrólogo consegue prever o futuro. #será?” Já nesta semana os telespectadores já podem conferir outro, com Francisco Cuoco e Rodrigo Lombardi.
Além de Cuoco, Lombardi e Daniel, ainda estão no elenco: Regina Duarte, Carolina Ferraz, Alinne Moraes e Thiago Fragoso, entre outros.
Confira o elenco antigo e atual, com informações do site Teledramaturgia (os nomes entre parênteses são dos atores que interpretaram na versão original)
“Dinheiro na mão é vendaval, é vendaval. Na vida de um sonhador, um sonhador…”
Há 35 anos ia ao ar o último capítulo da 1ªversão de “Pecado Capital”. Escrita à toque de caixa por Janete Clair, com a incumbência de preencher a lacuna deixada pela censura de “Roque Santeiro”, a novela fez um sucesso inesperado e entrou para a história da Teledramaturgia Brasileira.
“Pecado Capital” entrou no ar em novembro de 1975, substituindo a reprise de “Selva de Pedra”.
Para a obra, foram reaproveitados o elenco e o cenário de “Roque”. Janete criou uma história em dez dias. Betty Faria, que viveria a Viúva Porcina, ficou com a protagonista, Lucinha. Francisco Cuoco, que seria Roque Santeiro, levou o anti-heroi, Carlão. E Lima Duarte, o Sinhozinho Malta, teve a missão de dar vida ao empresário Salviano Lisboa.
Lucinha e Carlão são namorados. Ele encontra em seu taxi uma mala de dinheiro, da qual ele se apossa e muda de vida. Lucinha, que é operária de uma fábrica, se torna modelo e se apaixona pelo empresário Salviano Lisboa. No último capítulo, enquanto Lucinha e Salviano se casam, Carlão é assassinado nas obras do metrô, quando fugia com uma mala de dinheiro nas mãos. Ambos os acontecimentos ocupam a mesma página de um jornal, que era mostrado com destaque. Enquanto as cenas se passavam, o tema de abertura da novela era executado. Tema este que também foi encomendado às pressas para Paulinho da Viola, o compositor e intérprete.
Em 1998, Glória Perez escreveu um remake da novela, modificando algumas coisas. Nesta versão, Lucinha (vivida por Carolina Ferraz) não termina com Salviano (agora vivido por Francisco Cuoco), e presencia a morte de Carlão (Eduardo Moscóvis).
Há 25 anos entrava no ar no horário nobre da Rede Globo o remake de um dos maiores sucessos da emissora, Selva de Pedra. A obra original é de Janete Clair, de 1972, e a nova versão foi escrita por Regina Braga.
A novela teve bons índices de audiência, porém, abaixo de sua antecessora, o mega sucesso “Roque Santeiro”, a novela de maior audiência da Globo.
Com 160 capítulos, foi exibida entre 24 de fevereiro e 23 de agosto de 1986.
Cristiano (Tony Ramos) e Simone (Fernanda Torres)
Sinopse – Selva de Pedra conta a história de Cristiano Vilhena e Simone Marques, vividos por Tony Ramos e Fernanda Torres.
Simone é a unica testemunha da inocência de Cristiano, acusado de assassinato. Eles fogem para o Rio de Janeiro, onde se casam e ele vai trabalhar com o tio, Aristides (Walmor Chagas). O vilão Miro (Miguel Falabella) aproveita-se da ambição de Cristiano para tentar convencê-lo a deixar Simone e se casar com Fernanda (Christiane Torloni), a noiva de seu primo Caio (José Mayer), mas, apaixonada por Cristiano. Miro então persegue Simone em uma estrada e ela capota o carro e passa-se por morta.
Falabella como Miro.
Sentindo-se culpado pela morte da esposa, Cristiano não consegue se casar com Fernanda.
A reviravolta da história se dá com a volta de Simone se passando pela sua irmã, Rosana Reis, e acusa Cristiano por tentar matá-la. Porém, a farsa de Simone é descoberta.
Fernanda veste vestido de noiva preto.
Uma cena marcante da novela é o casamento de Fernanda com Caio. A noiva entra na igreja com um vestido de noiva preto.
No final, Cristiano e Simone têm um final feliz juntos. E os vilões são punidos. Miro morre ao ser perseguido pela polícia e Fernanda enlouquece.
Regina Duarte e Francisco Cuoco na 1ª versão.
Original – A obra original teve Regina Duarte e Francisco Cuoco como os protagonistas. Fernanda foi vivida por Dina Sfat. Miro, por Carlos Vereza. E Caio, por Carlos Eduardo Dolabella.
A novela exibida em 243 capítulos teve um marco histórico na Teledramaturgia. O capítulo em que Simone é desmascarada deu 100% de audiência na cidade do Rio de Janeiro.
Veja o vídeo em que Simone é desmascarada, na 2ª versão.